Projeto BR&Br

Sobre o Belt and Road & Brazil (BR&Br)

Belt and Road & Brazil (BR&Br) é um projeto lançado pelo Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV Direito Rio em 2019. A expressão Belt and Road (Cinturão e Rota) é a forma abreviada para se referir ao Silk Road Economic Belt (Cinturão Econômico da Rota da Seda) e à 21st Century Maritime Silk Road (Rota da Seda Marítima do Século 21), iniciativas que foram propostas pelo presidente chinês Xi Jinping durante a sua visita à Ásia Central e ao Sudeste Asiático no fim de 2013. Considera-se que a expansão dos negócios da China e sua política externa devem estar em sintonia com a iniciativa, motivo pelo qual entender a BRI e quais desafios ela traz para o Brasil é fundamental, dada a relevância da parceria comercial bilateral e da importância dos investimentos chineses para o Brasil.

Os objetivos do BR&Br são:

1) Produzir e divulgar publicações, como artigos, opiniões e entrevistas, notícias, eventos, vídeos e documentos jurídicos e diplomáticos sobre a Belt and Road Initiative (BRI) e sobre as relações sino-brasileiras;

2) Desenvolver pesquisa e estudos sobre as formas de conexão da Belt and Road com o Brasil e com a América Latina, principalmente nos campos da infraestrutura, das relações comerciais, da integração financeira e do intercâmbio entre os povos, tendo em conta (i) as iniciativas do governo chinês para a promoção da Belt and Road; (ii) os arranjos jurídicos e econômicos no plano das relações bilaterais entre Brasil e China no contexto da Belt and Road; e (iii) os arranjos no plano multilateral, em especial, na plataforma BRICS, no Fórum China-CELAC, no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e no Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB); e

3) Compreender as questões legais e de solução de conflitos no contexto dos negócios bilaterais, que são, desde a perspectiva chinesa, desenvolvidos no contexto da Cinturão e Rota.

 

Sobre o Núcleo de Estudos Brasil-China

O Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV Direito Rio surgiu em outubro de 2017 para desenvolver pesquisas e estudos sobre as relações sino-brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento das relações bilaterais, especialmente nos âmbitos acadêmico e jurídico. A FGV Direito Rio foi a primeira Escola de Direito a ter um núcleo dedicado a estudos comparados com foco nas questões jurídicas que incidem sobre o desenvolvimento da relação entre o Brasil e a China.

O Núcleo é vinculado ao Centro de Pesquisa em Direito e Economia (CPDE) da FGV Direito Rio e surgiu em um contexto de ascensão da China como a segunda maior economia do mundo e como o maior parceiro comercial do Brasil e da América do Sul. Esse panorama resultou em desdobramentos no relacionamento jurídico-diplomático entre os países envolvidos e impôs o desafio de se produzir conhecimento sofisticado sobre a cultura jurídica chinesa, conhecimento esse que emerge como fundamental diante do novo status econômico do gigante asiático e de seu modelo de governança, tanto no âmbito da estrutura governamental quanto da empresarial.

 

Sobre a FGV Direito Rio

A Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) foi criada em 2002 com o objetivo de oferecer ao país um novo modelo de ensino jurídico, capaz de produzir lideranças para pensar o Brasil em longo prazo. Ela tem como missão construir uma Escola de Direito que seja referência no Brasil em carreiras jurídicas públicas e em direito empresarial, formando lideranças para pensar o Brasil em longo prazo e ser referência no ensino e na pesquisa jurídica para auxiliar o desenvolvimento e o avanço do País.

A FGV Direito Rio inova ao optar por uma metodologia plenamente participativa, em que o aluno não é mero espectador, mas sujeito ativo da aula. Isso significa uma metodologia de ensino dinâmica, que privilegia o debate, em vez das aulas puramente expositivas. Assim ocorre no chamado método socrático, base didática das aulas na Escola e que permite, de forma objetiva, que seja atribuída nota pela participação do aluno. Várias técnicas participativas são utilizadas, tais como o método de estudo de casos, dinâmicas de grupo e outros contextos jurídicos, tudo em um ambiente de interatividade entre aluno e professor em turmas com número limitado de alunos.

 

Sobre a FGV

A Fundação Getulio Vargas surgiu em 20 de dezembro de 1944 com a missão de estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional. Seu objetivo inicial era preparar pessoal qualificado para a administração pública e privada do País. Na época, o Brasil já começava a lançar as bases para o crescimento que se confirmaria nas décadas seguintes. Antevendo a chegada de um novo tempo, a FGV decidiu expandir seu foco de atuação e, do campo restrito da administração, passou ao mais amplo das ciências sociais e econômicas. A instituição extrapolou as fronteiras do ensino e avançou pelas áreas da pesquisa e da informação, até converter-se em sinônimo de centro de qualidade e de excelência.

Líder na criação e no aperfeiçoamento de ideias que contribuem para o desenvolvimento nacional, a FGV investe e estimula a pesquisa acadêmica, o que tem resultado em uma produção de relevância, reconhecida nacional e internacionalmente. Os temas abrangem a macro e microeconomia, finanças, direito, saúde, previdência social, pobreza e desemprego, poluição e desenvolvimento sustentável. Também são mantidos programas de pesquisa em história, ciências sociais, educação, justiça, cidadania e política. A Fundação realiza, ainda, trabalhos sob encomenda para o setor público, iniciativa privada e organismos internacionais, como o Banco Mundial. Além disso, através do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), gera e divulga, como bens públicos, indicadores e relatórios que contribuem para o direcionamento da economia brasileira.

 

Global Go To Think Tanks Rankings

A Fundação Getulio Vargas está pelo 11º ano seguido entre os melhores think tanks do mundo. É o que aponta o 2020 Global Go To Think Tank Index Report, divulgado pela Universidade da Pensilvânia. Nessa edição, a FGV ficou na 3ª posição, figurando entre os três melhores think tanks do mundo, além de ter sido considerada o melhor think tank da América Latina pelo 11º ano consecutivo. A instituição também se tornou hors concours em outra categoria, após ter sido eleita o think tank mais bem administrado do mundo pelo quarto ano seguido. Em várias outras categorias a instituição ocupa posições de destaque, figurando no top 10.

O ranking da Universidade da Pensilvânia é elaborado desde 2006 pelo Think Tanks and Civil Societies Program e considera aproximadamente 11 mil think tanks em todo o mundo. O material completo está disponível no site do Global Go To Think Tank Index.